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Pergunta  13 –  Que Deus decretou especialmente com o referência aos anjos e aos homens?

Nesta pergunta o foco do Catecismo Maior é acerca dos decretos de Deus referente aos anjos e homens. E neste sentido, o Catecismo nos reponde que, acerca dos anjos, Deus decretou que Deus escolheu alguns anjos para a glória. O significado desta expressão é que Deus escolheu alguns anjos para a glória através do seu ato de preservação. Alguns anjos caíram em rebelião contra Deus, sob a liderança de Satanás. No entanto, Deus preservou alguns anjos, não permitindo que estes caíssem. Assim, entendemos que tanto um como o outro são frutos dos Decretos de Deus. Os que caíram o fizeram porque se tornaram maus, e este evento já havia sido decretado por Deus. Os que não caíram são os que Deus quis preservar.

Os decretos de Deus envolvem também seu plano quanto à salvação e condenação de homens. Deus, desde a eternidade decretou salvar alguns homens, e os demais decretou que não iria salvá-los, mas, deixá-los em sua própria sorte. Os que Deus decretou salvar ele efetivou seu plano através de um meio, e este meio é o plano da redenção, a cruz de Cristo. Neste sentido, percebemos que Deus decretou não apenas o fim (a salvação), mas também os meios (a cruz). Isto fica evidente em textos como Rm. 8. 28-30. Entender que Deus decretou salvar alguns não nos parece tão problemático, mas entender que Deus decretou alguns para o inferno é algo mui pesado à nossa mente. Mas alguns princípios irão nos ajudar como segue.

Decretos não é a mesma coisa que julgamento. São departamentos diferentes. Os decretos dizem respeito ao plano eterno de Deus antes da fundação do mundo, e é algo que está escondido no “coração” de Deus, que nós tomamos ciência apenas quando o fato se consuma, ou se realiza. O julgamento de Deus é outra coisa. Não podemos misturar os dois assuntos numa discussão.

Neste sentido temos que entender que o ser humano será julgado de acordo com suas obras, não de acordo com os decretos de Deus (Ap. 20; Rom. 2. 5-8). O que Deus levará em conta no julgamento são as coisas que o ser humano fez ou deixou de fazer aqui. Por isso o julgamento de Deus é justo. Injusto seria Deus condenar apenas com base em seus decretos. Se algum ser humano for realmente “bonzinho” Deus irá poupá-lo do inferno. O fato é que ninguém é bom, e a Bíblia testifica isto. Por tanto, Deus irá condenar o ser humano por causa de suas sobras más.

Assim, concluímos que Deus é soberano e onipotente para condenar os homens e anjos ímpios pelas suas maldades, sendo isto, ao mesmo tempo, fruto dos decretos de Deus. Assim como Deus é soberano e amoroso a ponto de escolher alguns para a vida eterna, gratuitamente. Tudo isto deve redundar em louvor e glória a Deus por parte de seus filhos.

Que o Senhor nos abençoe!

 

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