Pergunta  98- Onde se acha a lei moral resumidamente compreendida?

“A lei moral acha-se resumidamente compreendida nos dez mandamentos, que foram dados pela voz de Deus no monte Sinai e por Ele escritos em duas tábuas de pedra, e estão registrados no capítulo vigésimo do Êxodo. Os quatro primeiros mandamentos contêm os nossos deveres para com Deus e os outros seis os nossos deveres para com o homem” (CMW).
Deut. 10,4; Mat. 22:37-40.

Em nossa época politizada, na qual nossos noticiários são tomados por disputas judiciais na esfera política de nosso país, por vezes assistimos a verdadeiras lutas épicas sobre a aplicação de uma determinada lei. Parte disso ocorre por conta da forma como esta lei está escrita e permite ao legislador interpretá-la de um jeito ou de outro. O que muitos especialistas dizem, é que esta elasticidade na interpretação da lei se dá em função de falhas ao redigir a lei, o que permite o surgimento das famosas “brechas na lei”.

Mas, e se fosse possível escrever uma lei perfeita? Uma lei suficientemente abrangente para atender as relações mais importantes que há no mundo? Uma lei que não precisasse de revisão? Uma lei que fosse, ao mesmo tempo, simples, porém profunda? Pois bem, esta lei existe, foi escrita há muitos anos e está acessível a todos nós: é a “perfeita lei de DEUS”.

A lei de Deus é perfeita porque vem daquele que é perfeito. Esta lei foi dada pela voz de Deus e o próprio Deus a escreveu em tábuas de pedra, para que de forma alguma houvesse distorção na sua ordem, como que para evitar o famoso “telefone sem fio”, Deus a registrou e a preservou para o seu povo de forma clara e contundente. Como é maravilhoso pensar que o Deus da criação, aquele que do nada criou todas as coisas, se inclinou à sua criatura a fim de comunicar-lhe a sua vontade, vontade esta que estabelece de forma plena como deve ser a nossa relação com o próprio Deus e também com o nosso próximo.

A perfeita lei de Deus exprime a sua justiça, regula a forma pela qual é possível o convívio em harmonia, e é dada ao seu povo justamente porque Deus sabe que o povo precisa desta lei. Geralmente, não gostamos de seguir ordens, nos parece, em muitos casos, que é melhor desobedecer. Este desejo rebelde de não querer seguir à leis ocorre como parte da nossa natureza pecaminosa. Mas, perceba, se Deus deixa claro para não fazermos algo, é justamente porque ele sabe da nossa inclinação para fazer o que não devemos, sendo assim, a lei nos serve justamente para nos guiar ao caminho certo e nos desviar do caminho tortuoso.

O Deus da perfeita lei é aquele que deseja que seus filhos andem em seus caminhos. Como um pai que escreve ao seu filho o que este deve fazer para ter uma vida plena, o amado Pai celeste nos escreveu como andar na sua vontade, que é boa, perfeita e agradável. Por isso, de forma alguma podemos desprezar a lei de Deus. Aliás, ela precisa estar cravada nas tábuas do nosso coração, precisa estar presente na nossa mente e refletida em nossas ações.

A lei do perfeito Deus versa sobre os pontos essenciais da vida humana. Em primeiro lugar, a sua relação com o próprio Deus e, em segundo lugar, a relação com o próximo – e disto provém todo o restante necessário à vida humana. Se de fato estivermos em harmonia com o nosso Deus e com o próximo, todas as demais coisas nos serão acrescentadas, porque isto será a resposta de buscar a Deus em primeiro lugar e à sua vontade.

Amados irmãos, existe uma lei perfeita: a lei de Deus. Esta lei é clara, objetiva, não “caduca”, não precisa de revisões, é plenamente aplicável, totalmente necessária e urgente. Diante dela, não há compreensões ambíguas ou distorções possíveis. Cabe à nos apenas a obediência, sua guarda em nosso coração e sua prática em nossos dias.

Lembremos: a lei de Deus é sua voz a nos guiar nesta terra.

A ELE toda a glória!