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Pergunta  94- É a lei moral de alguma utilidade ao homem depois da queda?

“Embora nenhum homem, depois da queda, possa alcançar a retidão e a vida pela lei moral, todavia ela é de grande utilidade a todos os homens, tendo uma utilidade especial aos não regenerados e outra aos regenerados” (CMW).
Rom. 8:3; Gal. 2:16; I Tim. 1:8.

Vivemos em um mundo regido por regras que norteiam a nossa vida em sociedade. Ocorre que, como fruto de um coração caído, é comum vermos em nossa sociedade o desejo pela “anarquia”, onde todos são “donos de suas próprias leis” e com isso desejam “fazer o que querem”. A consequência natural deste desejo comum ao homem é repelir as leis existentes e viver uma “falsa liberdade”. Mas será que é possível ao homem viver sem lei? Não!

A despeito do ser humano ser pecador, até mesmo as sociedades pagãs entendem que precisam de uma “regra”, uma “lei” que direcione como deve ser o convívio em sociedade e por mais que uma “lei” não atenda a todas expectativas de todas as pessoas de uma sociedade, ela certamente regula a maneira como essa sociedade irá interagir e permitirá minimamente o convívio desta sociedade. E isso existe para todas as civilizações.

Crendo nesta verdade, que de fato é uma necessidade comum a todos, a lei de Deus é certamente o melhor modelo que existe para qualquer sociedade viver. Nela, está descrita a vontade de Deus para nossa vida em sociedade, tanto para o nosso relacionamento com o próprio Deus quanto para com o próximo. Sendo assim, acatar esta divina direção de vida certamente fará muito bem ao ser humano, independente de sua crença ou não em Deus.

A lei é boa, conforme muitos textos nos mostram e em particular 1 Tm 1:8. O problema não é a lei, mas a interpretação que se faz da lei. No Brasil destes últimos tempos, somos expectadores da “judicialização” de quase todo assunto importante e o que muitas vezes vemos é a interpretação tendenciosa da lei de nosso país, a fim de atender a um ou a outro interesse. Quando isso acontece, distorções são geradas. Contudo, o problema não está na lei e sim em quem a interpretou, propositadamente ou não, de forma equivocada.

Ao olharmos para a lei do Senhor, que é perfeita, santa e útil para todos os povos, o problema se repete porque o homem que a lê ainda é o mesmo. Este homem caído, sem Deus se não for iluminado pelo Espírito Santo, certamente fará um uso distorcido da vontade de Deus que ao final apontará para o seu próprio desejo que, em última análise, é contrária ao criador.

Portanto, amados irmãos, devemos amar a lei de Deus, pois sem ela nossa sociedade não se sustenta. Precisamos aprender, memorizar e praticar esta vontade por mais que sejamos falhos neste cumprimento. Não existe lei melhor do que esta para qualquer sociedade, porque a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável.

Sendo assim, aos não regenerados a lei proporcionará uma forma digna e justa para o relacionamento em sociedade, derramando a graça comum de Deus sobre suas vidas, a despeito de condená-los pelo não cumprimento desta lei.

Aos regenerados, vemos na lei a graça e misericórdia do Senhor, não apenas pelo direcionamento no convívio com o próximo e com o próprio Deus, mas nela vemos a nossa incapacidade de obedecer ao Senhor e diante da nossa miséria, a necessidade de um redentor.

Esta necessidade é satisfeita na pessoa de Cristo Jesus, o único que cumpriu a Lei, agradou ao Pai, e nos salvou da condenação da Lei.

A ELE toda a glória!

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