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Pergunta  76- Que é o arrependimento que conduz à vida?

“0 arrependimento que conduz à vida é uma graça salvadora, operada no coração do pecador pelo Espírito e pela Palavra de Deus, pela qual, reconhecendo e sentindo, não somente o perigo, mas também a torpeza e odiosidade dos seus pecados, e apreendendo a misericórdia de Deus em Cristo para com os arrependidos, o pecador tanto se entristece pelos seus pecados e os aborrece, que se volta de todos eles para Deus, tencionando e esforçando-se a andar constantemente com Deus em todos os caminhos da nova obediência.”
(Luc. 24:47; II Tim. 2:25; João 16:8-9; At. 11:18, 20:21; Eze. 18:30, 32; Luc. 15:17-18; Eze. 36-31. e 16:61, 63; Sal. 130:34; Joel 2:12-13; Jer. 31:18-19; II Cor. 7:11; At. 26:18; 1 Reis 8:47-48; Eze. 14:6; Sal. 119:59, 128; Rom. 6:17-18; Luc. 19:8)

É inevitável cometermos erros em nossa vida, quer sejam eles no âmbito profissional, nas relações com a família, na escola e na relação com o nosso Deus. A questão não é se iremos falhar, mas sim: depois que falharmos, qual será a disposição do nosso coração? Arrepender-se? Pedir desculpas? Ignorar? O que iremos fazer?

CMW, na questão 76, trata de um tema que é consequência da nossa falha e do nosso pecado, fala sobre o arrependimento. Mas não qualquer arrependimento. Trata daquele arrependimento que gera a vida e que não é natural para nós pecadores, mas é operado pelo Espírito mediante a Palavra de Deus.

Vale lembrar que, se temos dificuldade em nos arrepender e pedir perdão para as pessoas com as quais nos relacionamos, interagimos e amamos, isso também acontece com aquele a quem cremos, contudo não o vemos, não o tocamos e não podemos ouvi-lo literalmente, o nosso Deus.

A dificuldade natural é que arrepender-se significa reconhecer-se como falho, pecador, miserável e indigno. E isso confronta o nosso próprio eu que está “inflado” pela nossa cultura que tenta nos convencer de que nós somos “a última bolacha do pacote”, que não podemos sofrer, não podemos nos “rebaixar”, de que temos que ser aceitos como somos, não precisamos de mudanças, precisamos aceitar a diversidade natural de cada um de nós e seguir a nossa vida.

Pois bem meus irmãos, isso é pecado! Não se arrepender é pecado! Não se reconhecer como falho e miserável é pecado! E participar de uma igreja sem genuinamente se arrepender e lutar firmemente para não pecar, não passa de um engodo, uma mentira que levará a morte!

Somente uma ação vinda de fora de nós é capaz de convencer e converter um coração naturalmente “soberbo” em um coração “humilde”, “quebrantado”, que reconhece a fiabilidade humana e se curva diante da majestade do Deus altíssimo.

Os que se arrependem e se quebrantam diante de Deus, estes genuinamente são os filhos da promessa. Aliás, vemos constantemente isso nas escrituras: Davi, Paulo, Pedro, Isaias e Jó são alguns exemplos dos que se quebrantaram diante de Deus, se arrependeram de seus pecados e tiveram um coração de pedra transformado em um coração de carne que pulsa e clama por misericórdia e a graça.

A boa notícia é que se o seu coração ainda é soberbo, Deus pode por meio do Espírito Santo e pela sua Palavra operar o milagre em sua vida, de fazê-lo enxerga-se como pecador, arrepender-se diante de Deus, confessar os seus pecados, e assim experimentar o arrependimento que conduz a vida – e a vida é JESUS CRISTO

A Ele toda a Glória!

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