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Pergunta 55- Como Cristo faz sua intercessão?

A doutrina da Intercessão de Cristo é maravilhosa, e de fundamental importância para a edificação da Igreja. E não apenas isto, é de fundamental importância para a subsistência da vida da igreja, da vida dos eleitos.

Então, mediante estes fatos, coloquemos esta doutrina em seu devido lugar de importância, e apegue-mo-nos a ela, a fim de crescermos na graça de nosso Senhor Jesus Cristo. Daremos aqui nossa contribuição singela na interpretação da resposta à pergunta 55 do Catecismo Maior de Westminster, qual seja: “Como Cristo faz sua intercessão?”.

A primeira resposta do Catecismo é de que “Cristo faz sua intercessão apresentando-se, em nossa natureza, continuamente, perante o Pai no céu.” Isto implica em que sua intercessão nada mais é do que o exercício de seu sacerdócio redentivo. O ministério sacerdotal do Antigo Testamento apontava para Cristo, o nosso Sumo Sacerdote. O Sumo Sacerdote deveria interceder pelos pecados do povo, como reza Hebreus.

Como os Sacerdotes da Antiga Aliança eram continuamente imperfeitos, Deus então enviou Cristo para tornar-se nosso Sumo Sacerdote uma vez por todas, para estar diante de Deus intercedendo por nós em face de nossos pecados. Para isto, foi necessário que Cristo tomasse forma humana.

Cristo alcançou esse privilégio através de sua obediência fiel à lei de Deus em nosso lugar. Ele não veio para revogar a lei, mas para cumpri-la. Ele foi obediente até a morte, e morte de Cruz (Cf. Filipneses 2. 8). Não apenas obediência, mas também morte de Cruz. Ele cumpriu a lei e sacrificou-se a si mesmo como morte expiratória por nós.

Com isto (obediência e morte) Cristo conquistou para nós a paz com Deus, ou seja, acesso constante à sua presença. Sendo o ministério sacerdotal de Cristo eterno, também o é o nosso acesso conquistado por ele na cruz. Isso significa que Cristo intercede por nós eternamente, o que implica que por isso, nós jamais pereceremos. Isso significa que ele não permitirá que nenhum dos seus se percam.

A intercessão de Cristo, ou seja, seu ministério sacerdotal, deve produzir em nossos corações uma profunda paz, ao sabermos que Deus nos perdoou em Cristo de todos os nossos pecados. Desfrute então destas bençãos de Deus, a certeza do perdão eterno e do acesso ilimitado à presença de Deus.

(Cf. Hb. 9. 24; Jo. 17. 9-24; Rm. 8. 33-34; Hb. 4. 16).

A Ele seja a glória eternamente, amém!

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