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Pergunta  39- Qual a necessidade de o Mediador ser homem?

O pecado de Adão e Eva foi externado a todos os homens, separando-nos de Deus (Rm 5:12). Mas não podemos cometer o erro de acreditar que nós, em lugar deles, não cederíamos à tentação da astuta serpente. Em Êxodo, é relatada a peregrinação do povo no deserto, e a história de Israel no deserto nos mostra que eles foram ingratos quando Deus os abençoou tirando-os do Egito e fornecendo alimento, sombra no calor e uma coluna de fogo para os esquentarem durante a noite. Diante dos pecados dos homens, Deus providencia um Salvador aos seus escolhidos. Portanto, Jesus desce de seu trono celestial e morre numa cruz, fazendo-se  carne e suportando as aflições rotineiras dos homens. A pergunta que nos fica é: porque o nosso Salvador precisava ser homem? O Catecismo Maior nos apresenta duas razões:

Em primeiro lugar, era necessário “[…] para poder levantar a nossa natureza e obedecer a lei”. O homem passou a ser desabilitado de cumprir a lei, pois “não há quem entenda, não há quem busque a Deus” (Rm 3:10). Contudo, diante da miserabilidade humana, Deus envia Seu Filho para cumprir a Lei em nosso lugar, a fim de que sejamos representados perante Deus por Jesus. Era necessário que alguém cumprisse a Lei para ser salvo, e Jesus fez isso por nós.

Em segundo lugar, se fez necessário para “sofrer e interceder por nós em nossa natureza e simpatizar com as nossas enfermidades”. Em Hb 9:22, o autor é enfático em dizer que “sem derramamento de sangue não há remissão de pecados”. Foi necessário que Jesus se fizesse carne para morrer, pois um espírito não sofre dores na carne porque não há corpo. Sem um corpo, Jesus não sentiria fome, cansaço, dores e nem gozaria de alguns prazeres concernentes aos homens, como estudar, alimentar-se e descansar. Se não tomasse em si aspectos próprios do homem, Jesus não poderia compreender as individualidades das pessoas e as lutas diárias, e, sabendo como acontece a vida humana, pode interceder por nós. Jesus sofreu com a morte de Lázaro e entristeceu-se ao ver o Templo sendo profanado, suportando dores comuns e rotineiras dos homens.

Mas o Catecismo termina dizendo que isto ocorreu “para que recebêssemos a adoção de filhos, e tivéssemos conforto e acesso ao trono da graça”. O Senhor não é alheio diante as nossas dores e pesares. Ele sabe da dor que sentimos ao perder um ente querido, ao perder o emprego, ao ocorrer crises familiares, entre outros fatores. Jesus se fez homem, padeceu e sofreu dores humanas, e nos conforta. Saber que o Senhor não está alheio aos nossos pesares nos dá alívio, e crer em sua soberania sobre todas as situações revigora a nossa alma. Louvado seja o Senhor pela sua entrega voluntária, fazendo-se homem por amor a nós.

Deus nos abençoe!

 

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