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Pergunta  106- O que nos é especialmente ensinado pelas palavras “além de mim!” no primeiro mandamento?

“As palavras “além de mim”, “diante de mim” ou “perante a minha face” no primeiro mandamento ensinam-nos que Deus, que tudo vê, nota especialmente e se ofende muito com o pecado de ter-se qualquer outro Deus, de maneira que elas sirvam de argumento para nos dissuadir desse pecado e de agravá-lo com ousadíssima provocação (Sl 44. 20,21); assim como para nos persuadir a fazer como diante dos olhos de Deus tudo o que fizermos no seu serviço ( I Cr 28. 9) CMW.

Deus não divide a sua glória. Deus não divide o seu Senhorio. Deus não divide o seu governo. Deus, em sua onipotência, onipresença e onisciência, permanece sendo o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o que era, que há e que sempre há de Ser. Não há lugar mais elevado que Deus não ocupe e não há quem ocupe este lugar a não ser Deus.

Este princípio é fundamental para o desenvolvimento da nossa relação com o nosso Deus – relação esta definida unilateralmente de Deus para com os seus filhos, relação na qual há posições distintas, há amor, mas há também temor e tremor, relação de Senhor e servo e, de fazendo uso da maneira literal das traduções: relação de Senhor e escravo.

Nesta relação de “desiguais”, em que Deus é o Soberano Senhor, o primeiro mandamento deixa claro: não terás outros deuses além de mim. Deus abomina toda e qualquer tentativa de colocar alguém ou alguma coisa no lugar a que ele é devido e o fato de, muitas vezes, não vermos uma ação aparentemente mais direta de Deus contra os idólatras,  como aconteceu nos dias de Moisés, em que o povo abandonou ao Senhor, não deve nos fazer esquecer de que há diversas formas de exercício de seu juízo ainda em vida, além do juízo aplicado na morte eterna.

Contudo, como cristãos praticantes, pessoas que dominicalmente se encontram na igreja – alguns ainda durante as programações da semana e também aos sábados -, esta exortação não nos parece tão apropriada, afinal de contas, cumprimos as exigências do serviço cristão, participamos do culto, da Escola Bíblica Dominical, entregamos o nosso dízimos, enfim, temos colocado Deus em primeiro lugar…

Será mesmo que temos colocado Deus em primeiro lugar?

Amados, a melhor resposta a esta questão é buscar refletir sobre quais são as motivações para praticar o que praticamos. A pergunta essencial é: “o que está no meu coração?”  Entenda, uma prática religiosa não necessariamente é uma prática que agrada a Deus. Podemos tomar como exemplo a Saulo que, com todo o seu conhecimento e prática religiosa, andou por um caminho de perdição, chegando ao ponto de perseguir a igreja de Cristo. Saulo nesta época não tinha o Espírito do Senhor, não conhecia a Cristo e, por consequência, não conhecia ao Deus que dizia tanto amar. Assim, é possível que haja “crentes” nesta condição hoje.

Lembremos que, conforme 1 Cr 28.9 e Salmo 44.21, o Senhor esquadrinha os corações, sabe tudo o que neles há e conhece as ações que são provindas de seu interior. Meu irmão, minha irmã: o seu coração não é uma caixa fechada diante de Deus, ele o conhece completamente porque nada lhe é oculto.

Diante das lentes do Senhor, que sonda e conhece os nossos caminhos, cabe-nos pedir-lhe perdão pelas nossas faltas, clamar por uma transformação do nosso coração, com o objetivo de que possamos servi-lo com todo o nosso ser, com alegria, com amor e com dedicação, abandonando os falsos ídolos do coração, como, por exemplo: poder, riqueza, status, ou até mesmo filhos, casamentos ou trabalho.

Um coração transformado, que é habitação do Senhor, nos levará a verdadeiras práticas de amor e a ter o Deus único e verdadeiro como o nosso único e verdadeiro Senhor.

A ELE toda a glória!

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