CARACTERÍSTICAS DO AMOR MATERNO
“Todavia, será preservada através de sua missão de mãe.” (1Tm. 2. 15)
No segundo Domingo de Maio é tradicionalmente comemorado o Dia das Mães. Sabemos que há um fundo comercial em tudo isso. Porém, não é por causa disto que iremos desprezar esta data. Devemos, todavia, entender, que mãe é um ser tão especial em nossas vidas que devemos lembrar dela todos os dias do ano, não apenas em Maio.
Nas Escrituras Sagradas Deus dá um destaque especial às mulheres na história da redenção, em especial à figura materna. Em diversos textos Bíblicos a figura da mãe passa a ser usada para fazer uma metáfora das ações ou dos atributos de Deus (Gn. 3. 20; Salmo 131; Is. 49. 15; Gl. 4. 21-23; 1Tm. 2. 15; Ap. 12. 1-5) .
Isto não significa que as mães sejam perfeitas, ou até mesmo que não existam mães desprovidas de afeto e amor. Este tipo de anomalia materna (mães desprovidas de amor) irá se intensificar como sinal geral do fim dos tempos, o esfriamento do amor, e o aumento do egoísmo (Mt. 24. 12; 2Tm. 3. 1-4). Ainda assim, a marca do amor materno é ser um amor tão diferenciado que é usado como exemplificador do amor de Deus nas Escrituras. Por isso iremos abordar aqui os atributos do amor materno que o torna semelhante ao amor de Deus.
I – AMOR ACALENTADOR. O Salmo 131. 2 afirma que a mãe é uma fonte de sucesso e paz à criança desmamada. O salmista usa esta realidade para ilustrar como nossa alma encontra paz no Senhor. De fato, quando estamos junto ao trono da graça, em oração, pedindo socorro, encontramos paz e consolo. Façamos como o Salmista e desfrutemos de paz junto ao Senhor, tal qual crianças o fazem junto a suas mães. Isso nos faz entender a importância da mãe para uma criança e para a ilustração de uma verdade tão precisa nas Escrituras.
II – AMOR SACRIFICIAL. O amor materno é um amor dado ao sacrifício. Isto fica evidente desde a concepção do ente no útero materno. Desde a gestação, com raríssimas exceções, a mulher começa a sofrer um esgotamento físico, psicológico e emocional até chegar a fase adulta desta criança. É interessante notar que esta mãe se submeteria a tudo de novo, por amor a seu filho. É evidente que esta sofrível característica materna aos poucos tem sido manchada, sob influência midiática, a tal ponto de mulheres não enxergarem isto com bons olhos. Assemelhemo-nos ao amor de Deus, que é sacrificial, e aprendendo com as mães, e especialmente com Deus, sacrifiquemo-nos pelo Senhor, ao Senhor e com o Senhor da glória.
III – AMOR INCONDICIONAL. É interessante notar o quão persistente e compassivo é o amor de uma mãe por seu filho, no sentido de que, mesmo mediante falhas graves de seus filhos, as mães mantêm-se resolutas e perseverantes em seu amor por seus filhos. Isto nos faz lembrar de um Deus que não muda, e que seu amor jamais acaba, e que faz com que nada nos separe de seu amor.
Estes são alguns motivos pelos quais devemos tentar singelamente retribuir a este tão nobre, ainda que imperfeito amor. Louvamos a Deus por usar mulheres abençoadas, ou maravilhosas mulheres que são, ao mesmo tempo frágeis, mas que se revelam fortes na demonstração intensa de amor por um ser imperfeito e trabalhoso como os filhos.