A POSTURA CORRETA NO DIA DA ANGÚSTIA
Certamente o dia da angústia chega na vida de todos os filhos de Deus. A vida da igreja, em toda a história da redenção, sempre foi vivida sob o fragor das duras batalhas, pessoal e coletivamente. Mas são as nossas reações às angústias que a Palavra de Deus procura nos orientar. E, didaticamente, a experiência de muitos irmãos do passado nos servem de modelo para aprendermos a viver sob tal condição. Quando esse dia chega em nossa vida, qual deve ser a postura correta que devemos tomar?
Primeiramente, a experiência do salmista nos ensina que devemos clamar ao Senhor (v.1-2). Não há um cristão sequer que não passe por momentos de angústias. Muitas vezes essas angústias são causadas por ferimentos na alma decorrentes de um relacionamento quebrado, ou uma batalha espiritual aguda, ou uma situação financeira difícil; às vezes, são angústias causadas por dores emocionais como, por exemplo, a depressão, a ansiedade ou o luto. É exatamente nessa situação que precisamos procurar o Senhor, para expor diante dele as angústias do nosso coração, a fim de que ele console a nossa alma (v.2).
Além disso, precisamos nos recordar das obras de Deus, como fez Asafe (v.11). O nosso coração, quando em angústia, levanta muitos questionamentos sobre o tratamento de Deus para conosco (v.3-10). A nossa reação a esse fato deve ser o de trazer à memória os atos da providência de Deus. Os atos de Deus nas Escrituras são a revelação do seu cuidado e amor pelo seu povo. Ainda, nós experimentamos os grandes feitos que Deus realizou em nossa vida particular. Além da salvação em Cristo Jesus, recebemos o seu cuidado providencial, o seu livramento, o seu perdão paternal sempre que falhamos, bem como a transformação diária pela qual passamos. Lembrar-se das obras de Deus nos ajudará a disciplinar o nosso coração angustiado a se acalmar diante da sua presença, visto que ele, o nosso Senhor, já demonstrou o quão ativo ele é em nossa vida e na vida do seu povo!
Nós somos pastoreados por Deus, assim como o povo de Israel no deserto (v.20). E como nosso supremo pastor, Deus nos concede a sua presença, a fim de que possamos usufruir dela, para que as nossas aflições e angústias sejam expostas aos seus pés. Clamar ao Senhor, bem como recordar-se dos seus feitos são posturas que, se tomadas, trarão o consolo tão desejado pelo nosso coração aflito. Deus, abençoa a sua igreja!