O TEOR DA QUINTA PETIÇÃO DO PAI NOSSO – PARTE II
Tendo feito uma descrição sobre os aspectos teológicos da Quinta Petição da Oração do Pai Nosso, faremos agora uma abordagem mais prática do tema. Todavia, se você não leu a pastoral anterior, é importante fazê-lo, pois as premissas teológicas da Quinta Petição dão base e sustentação para as questões práticas, das quais abordaremos agora.
Quando Jesus nos ensina que devemos orar, pedindo perdão pelos nossos pecados, é porque ele pretende desenvolver em nós algumas posturas que são essenciais à vida de um cristão. A primeira postura que se depreende desta petição, é a postura de humildade, pois quando oramos pedindo perdão a Deus estamos reconhecendo nossa fraqueza moral e espiritual. Por isso a Bíblia nos exorta confessarmos nossos pecados, como diz o Apóstolo João, se dissemos que não temos pecado algum, enganamos a nós mesmos e a verdade não está em nós (1João 1. 8).
Quando oramos pedindo perdão pelos nossos pecados, estamos também reconhecendo Deus como fonte única de perdão e graça. Quando não confessamos nossos pecados a Deus, ficamos com uma arrogante postura diante dele, e não admitimos que somente ele é origem de nosso perdão.
Quando oramos a Quinta Petição, também estamos reconhecendo a santidade de Deus, pois estamos pedindo perdão, na expectativa de que ele nos poupe de castigo, em face de sua natureza santa. Sendo Deus santo, e nós pecadores, certamente deverá existir em nossos corações um profundo temor a Deus.
Ademais, e não menos importante, mais do que desenvolver em nós um profundo temor, esta oração objetiva nos dá esperança. Esperança de alcançar graça e misericórdia em tempo oportuno (Cf. Hebreus 4. 16). Portanto, sempre que pecarmos contra Deus, imediatamente devemos correr aos seus pés, clamando por perdão e misericórdia. Que Deus nos ajude a cumprir estes princípios.