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O TEOR DA QUINTA PETIÇÃO DO PAI NOSSO –   PARTE I

Uma das questões mais mal interpretadas relacionadas à oração do Pai Nosso, é sobre a Quinta Petição. A Quinta Petição é a parte do Pai Nosso onde nós confessamos nossos pecados e pedimos o perdão do Deus. Muitos cristãos acham que trata-se do perdão judicial de Deus, e portanto, como consequência, nossa justificação ficaria condicionada ao nosso perdão ao próximo, pois nesta petição Jesus ensina que se não perdoarmos nossos devedores, tão pouco nos perdoará nosso Pai celestial.

Para compreendermos corretamente o teor teológico e prático da Quinta Petição, precisamos entender a distinção bíblica do perdão judicial e do perdão paternal. Perdão judicial é a justificação, doutrina que nos ensina que Deus já perdoou toda a nossa dívida (Cl. 2. 13-15), não restando mais nenhuma condenação (Rm. 8. 1). Ser perdoado judicialmente é ser justificados (Rm. 5. 1). Ser justificado é ser considerado justo por Deus. Quando o ser humano é justificado diante de Deus? Quando crê em Cristo e o confessa como Senhor e Salvador (Rm. 10. 9-10). A partir do momento que cremos em Cristo, somos reconciliados com Deus gratuitamente (Rm. 5. 1-11);

O que precisamos entender é que, a pessoa que é justificada diante de Deus jamais perecerá (Jo. 10. 28). Ser justificado é ter a vida em Cristo, vida essa que é eterna (1Jo. 5. 13). Para alguns cristãos é difícil conceber que a salvação se dá de maneira gratuita. Tendo recebido o perdão judicial, nada nos separará do amor de Deus (Rm. 8. 35-39). Nem mesmo quando tropeçamos nos momentos de mágoa, ou, falta de perdão ao próximo leva-nos a perder a salvação. Se é assim, fica a pergunta: “então, porque Jesus parece nos ensinar a pedirmos algo que já temos, o perdão? Vamos a resposta.

O perdão que Jesus nos ensina a pedir não é o perdão judicial, pois este já temos. O que ele nos ensina a pedir é o paternal. Isto já fica implícito já desde o início da oração, quando Jesus se refere a Deus como Pai nosso. Pedir o perdão paternal de Deus é pedir para ele nos tratar segundo a sua misericórdia e não no corrigir conforme merecemos. Isso implica em que Deus não nos poupará de castigo e correção, caso decidamos não perdoar nosso próximo. Por isso, lutemos para perdoar os erros de nossos irmãos, e sermos mais amorosos, pois Deus não nos poupará caso não o façamos. Que Deus nos dê graça.

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