A QUEM DEVEMOS ORAR
Vivemos em um país de religião predominantemente católica. Sabemos que um dos fundamentos da teologia católica é a oração aos santos, ou, a intercessão dos Santos, bem como de Maria. Devemos, no entanto, entender o que a Bíblia nos diz a respeito dessas questões. A pergunta 179 do Catecismo Maior de Westminster nos traz esta resposta.
Em primeiro lugar, precisamos entender que só existe um mediador entre Deus e os homens, e esse mediador é Jesus Cristo (1Tm. 2. 1-6). Jesus nos disse que ele é o único caminho ao Pai (Jo. 14. 6). Dessarte, Jesus é o único caminho tanto no sentido salvífico como intercessório. No sentido salvífico ele é nosso mediador, e, portanto, nosso Sumo Sacerdote. Como intercessor, ele também age como nosso Sumo Sacerdote, intercedendo por nós junto a Deus, em face de nossas fraquezas (Cf. Hebreus 5, 6).
Ter Cristo como nosso único mediador e intercessor, junto com o Espírito (Rm. 8. 26) torna desnecessário qualquer outro tipo de intercessão. Aliás, não apenas isto, mas, de fato, não há outros intercessores, como defende a teologia católica.
Acreditar que Maria ou os santos intercedem por nós, além de não ter respaldo bíblico, contraria toda lógica e os atributos de Deus. Deus é o único que está em todos os lugares ao mesmo tempo, e o único que é onisciente. Para que alguém ouça as orações da humanidade, é necessário que essa pessoa tenha atributos divinos, como onipresença e onisciência. Maria não é onipresente e nem onisciente. Como, pois, ela conseguirá ouvir duas ou mais orações ao mesmo tempo? Como ela vai conseguir ouvir milhares de fiéis rezando ao mesmo tempo? Não há lógica nisto.
Portanto, o único que pode ouvir nossas orações é Deus, e o faz por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, oremos e busquemos sua face enquanto se pode achar.
Que Deus nos abençoe!