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A quem deve ser administrado o Batismo?

A doutrina do Batismo Cristão vem sido alvo de debates teológicos desde os primeiros séculos da igreja cristã. Há discordância quanto ao modo do Batismo. Algumas igrejas defendem que o modo correto é por aspersão, outras defendem o Batismo por imersão, outras por efusão (Derramar água sobre o crente). A discussão é longa.

Não é diferente no que diz respeito aos sujeitos do Batismo, ou seja, quem deve ser batizado. Os sujeitos do Batismo tem relação com as razões porque batizar. Por exemplo, para o Catolicismo, o batismo tem íntima relação com a salvação do sujeito, a ponto de se confundirem, ou seja, a ponto de acreditarem que o Batismo justifica o sujeito diante de Deus. Por isso, defende as crianças devem ser batizadas, porque o Batismo irá justificar a criança e salvá-la.

Existem ainda as igrejas que defendem que apenas adultos evangelizados devem ser batizados. Outras ainda defendem que não basta evangelizar o indivíduo para poder batizá-lo, é necessário antes discipulá-lo. Essas igrejas são veementemente contra o Batismo de crianças, a ponto de impedir crentes batizados na infância (como os presbiterianos) de participarem das Santas Ceias de suas igrejas.

O objetivo deste texto não é dar as razões bíblico-teológicas do Batismo Infantil. Isto ficará para o momento oportuno. Mas o alvo neste texto é relembrarmos os conceitos que fundamentam a seleção dos sujeitos a serem batizados nas igrejas reformadas, a partir da Teologia dos Símbolos de Fé de Westminster.

De acordo com o Catecismo Maior de Westminster “o Batismo não deve ser administrado aos que estão fora da Igreja visível, e assim estranhos aos pactos da promessa, enquanto não professarem a sua fé em Cristo e obediência a Ele; porém as crianças, cujos pais, ou um só deles, professarem fé em Cristo e obediência a ele, estão, quanto a isto, dentro do pacto e devem se batizadas.” (CMW, 166). De acordo com o Catecismo, devem ser batizados os recém-convertidos, e que professaram ou irão professar sua fé no momento do Batismo. Acreditamos ter sido esse o primeiro e mais óbvio público batizado na primeira incursão da igreja primitiva. Esta prática é tão somente seguir a ordenança de Cristo.

Todavia, entendemos ainda, como diz o Catecismo, que, a partir de uma perspectiva da Teologia Bíblica coesa, que o Batismo não é apenas o rito de inclusão no corpo visível de Cristo, mas também um sinal da Aliança, e como tal, é, por inferência, o equivalente à circuncisão do Antigo Testamente, no aspecto espiritual, não necessariamente nos aspectos materiais do rito. Isto porque Paulo chama os filhos dos crentes de santos (1co. 7), e porque são filhos do Pacto. Nos próximos ensaios textuais iremos abordar mais acuradamente este aspecto.

 

Que o Senhor o abençoe!

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