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Existe “pecadinho” e “pecadão”?
São todas as transgressões da lei de Deus igualmente odiosas em si mesmas à vista de Deus? (Pergunta 150 do CMW)

Existe um fenômeno muito comum no meio evangélico, que é o de circular certos ditados que foram criados sem o devido cuidado bíblico. Esses ditados tomam conotação de freses de efeito, tornando-se tão atraentes e habituais que transparecem-se canônicos, ou quase no patamar de uma revelação bíblica. Um desses ditados é a conhecida frase, “não existe pecadinho, nem pecadão”. Não sabemos ao certo a origem dessa frase, mas sabemos com certeza de seu alcance, suas consequências e o quão errônea é biblicamente.
O alcance deste falso ensino é tamanho, que esta frase se tornou comum até no seio reformado. É comum ouvirmos cristãos em igrejas reformadas citando esta frase, como se estivessem citando uma das sete maravilhas teológicas do mundo. Isto só evidencia o quão distantes os cristãos contemporâneos, ao que nos parece em sua maioria, estão dos símbolos de fé, como a Confissão de Fé de Westminster e os Catecismos Breve e Maior de Westminster. Isto evidencia a ignorância de muitos sobre o conteúdo desses Catecismos, que, como por exemplo, explicitam que existe sim, pecados mais graves que outros, como logo veremos. Além de ter este notório alcance, este falso ensino trás prejuízos aos seio da igreja, pois coloca todos os pecados em igual gravidade, fazendo por exemplo, com que um adúltero pense que seu pecado tem o mesmo peso de um crente que tem dificuldade com pontualidade (que é o pecado de infidelidade nos tratos).
Na verdade, a Bíblia é muito clara sobre este ensino, e o Catecismo Maior de Westminster nos ajuda a sermos melhor norteados sob a luz deste ensino quando nos diz em sua 150ª pergunta: “São todas as transgressões da lei de Deus igualmente odiosas em si mesmos a vista de Deus?”. A resposta é clara: “Todas as transgressões da lei de Deus não são igualmente odiosas, mas alguns pecados em si mesmos, em razão de diversas circunstâncias agravantes, são mais odiosos a vista de Deus do que outros.”. Isto está em conformidade com textos como Salmo 19. 13, “… ficarei livre de tão grande transgressão”; “João 19. 11, “… maior pecado tem quem me entregou a ti”. Estes e tantos outros textos atestam isto. Inclusive o Código de Disciplina da Igreja Presbiteriana reflete este princípio quando de um julgamento estabelece os atenuantes e agravantes. Assim, concluímos que existe sim, pecados mais graves que outros. Que isto nos sirva de alerta. Todavia, é salutar lembrar que não há pecado grave ou gravíssimo que o amor de Deus não possa perdoar, basta que haja arrependimento.

Que Deus nos abençoe.

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