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O que toda pessoa precisa saber sobre a cobiça?


Um estudo recente feito pela Invisible College, com 270 igrejas, em 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, revelou que 51% das igrejas que não tinham projetos sociais antes do início da pandemia passaram a desenvolver. Este fato apresenta um aspecto muito importante contido no décimo mandamento: o de que a falta de cuidado com o próximo (dentre outras razões) pode gerar o sentimento de cobiça.

O décimo mandamento é este: “Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seus servos ou servas, nem seu boi ou jumento, nem coisa alguma que lhe pertença”. Nesse mandamento apresentam-se alguns deveres: (1) o contentamento pleno, (2) a disposição amorosa (para com o próximo) e (3) o esboçar do sentimento e da intenção de cooperação para o bem de nosso próximo.

Quando lemos Filipenses 4.10-14 percebemos que Paulo, naquela ocasião, encontrava-se em tribulação, no entanto os irmãos intervieram com uma oferta amorosa para o seu sustento e, então, ele reconheceu que ela veio ao encontro de suas necessidades, ou, como ele mesmo denomina, da sua pobreza. Contudo, o apóstolo não reclamou de sua privação, ao contrário declarou ter aprendido viver contente em toda e qualquer situação. Ou seja, se contentava plenamente no Senhor.

Sobre os dois últimos deveres, as Escrituras Sagradas apresentam diversas exortações a respeito de nossa responsabilidade social e de nosso dever de glorificar a Deus por meio de nossos bens. De acordo com André Biéler, em O Pensamento Econômico e Social de Calvino, antigamente, a providência divina se revelava nos afortunados que amparavam os necessitados e isso trazia considerável equilíbrio econômico-social. Afetados pelo pecado, foi inevitável o desiquilíbrio na sociedade, uma vez que deixaram de cumprir o relevante dever do cuidado com outrem. Porém, Deus, em sua infinita graça, estabeleceu nova sociedade, a igreja, na qual confiou bens como meio de sua graça para a providência das necessidades (física e espiritual) da sociedade. Não é de se admirar que obras sociais tenham aumentado neste momento histórico, mas seria reprovável se, com a erradicação da pandemia, a igreja estagnasse com essas ações.

Devemos entender que os deveres contidos no décimo mandamento nos ensina também que ignorar as necessidades alheias incentiva a manifestação da cobiça que resulta numa série de pecados que afetam nossos relacionamentos e a santidade de Deus. Não se trata de atenuar a gravidade da cobiça, mas de evidenciar a gravidade de nossa indiferença quanto ao próximo.

Portanto, devemos ter o pleno contentamento com o que temos como também cuidar do próximo em suas necessidades não apenas em momentos atípicos (pandemia). Não que sejamos dignos de fazê-lo, mas porque fomos salvos para as boas obras!

Deus nos abençoe.

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