DEUS ABATE OS ÍMPIOS, MAS A FORÇA DOS JUSTOS SERÁ EXALTADA
Sempre que entramos na presença de Deus à cultuá-Lo o primeiro passo é sempre reconhecer sua majestade (Mt 6.9). Deus deve ser sempre o centro da nossa adoração, seu nome (v. 1) deve ser o que nos motiva, isto é, conhecer o caráter de Deus – seus atributos – fazem com que suas obras maravilhosas sejam reconhecidas e admiradas e, portanto, podemos anunciar ao mundo perdido.
Anunciar a palavra trás dois caminhos segundo este salmo, a saber: encorajamento aos justos (vv. 2-3) e advertência aos ímpios (vv. 4-5).
Cremos no Deus que é Todo Poderoso, Soberano, Onisciente, criador do céu e da terra, sabemos que Deus tem seus propósitos e usa tudo para fazer sua vontade para louvor da sua
glória (Ef 1.11). Deus estabeleceu também épocas, tempos e nada nem ninguém é capaz de
mudar ou fazer seu calendário ser atrasado ou adiantado (Is 43.13; At. 1.7), ao vermos catástrofes que acontecem com forças da natureza, o clima que muda constantemente e homens que não cumprem as ordens de Deus e parecem ter êxito em suas empreitadas ao longo da vida, guiados por suas próprias regras e ainda sim parecem estar felizes e satisfeitos
(Sl 73. 1-15), impunes e vivendo bem. Os alicerces da moral e da ética estão abalados. Aos olhos de alguns isso parece estar fora do controle e não há ninguém capaz de mudar isso. O Senhor sabe exatamente o que está fazendo (Sl 46.6). Deus está em seu trono e de lá governa! (Sl 103.19).
Não ficarão impunes, serão dispensados sem honra e não participarão da glória que está proposta aos santos.
Os ímpios apontam o queixo para o céu e enrijecem o pescoço demonstrando arrogância e prepotência contra Deus e seus filhos, acreditando que seus planos terão todos pleno êxito, amam tudo o que Deus odeia e odeiam tudo o que Deus ama, desobedecem aos mandamentos do Senhor e contra os tais pregam com sua maneira de viver e de pensar. (2Rs 17.14; Jr 7.26)
Beberão o cálice da irá de Deus, cada gota será sorvida (v. 8), não ficarão impunes e receberão o valor justo e exato de seu salário (Rm 6.23), estarão isolados da maravilhosa presença de Deus e num eterno tormento sem mais esperança de restauração.
“Quanto a nós”… Com esta sábia resolução termina o salmista seu cântico ao “Deus de Jacó “.
Assim como Jacó somos pessoas que nem sempre somos irrepreensíveis, no entanto, aprouve a Deus chamá-lo e a nós também para sermos seu povo, compartilharmos às pessoas seu evangelho. Esse fato nos deve trazer diante dEle, humildade, temor fé e coragem nos momentos difíceis da vida, saber que em breve desfrutaremos plenamente das riquezas em Deus e no nosso novo lar e viveremos seguros.